Ainda sobre Halloween

Sim, sim, eu sei bem que a data já passou e que o Halloween ocorreu na sexta que deixamos para trás. Mas o que me faz escrever hoje foi o supreendente crescimento exponencial das celebrações do festejo e sua cada vez maior afeição e adesão pelas bandas de cá.

 
A tradicionalíssima festa que observávamos mais pelos filmes americanos, lá pelos anos 80 e 90, parece que virou os anos 2000 querendo ser parte de nossa cultura e não está para brincadeira!

 

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Aliás, isso foi o mais chamou minha atenção no dia 31 passado, em ver pelos bairros de nossa cidade uma crescente quantidade de bruxinhos, múmias, zumbis e assombrações – fossem infantis, adolescentes ou adultas –, peregrinando de casa em casa, no tradicional “gostosuras ou travessuras” das telas dos cinemas.


Confesso que não tive nenhum sentimento bairrista ou de desagrado pela festa importada ter tomado conta das ruas daqui. Porque, além das máscaras e fantasias, havia a mais pura alegria e encantamento. E ver crianças na rua, andando em bandos às risadas, me trouxe uma vontade de ser criança outra vez e sair a assombrar por aí.


Viva o Halloween tupiniquim!


Bairrismo necessário

Tenho insistido por aí, em um tema que me é muito caro e julgo demasiado importante: a valorização do que é nosso!


Falo de nós, da Santa Maria que acolhe tão bem – e transforma gaúchos, brasileiros e estrangeiros, seja de onde vierem, em autênticos santa-marienses de coração e adoção –, de termos nossas potencialidades bem identificadas, estabelecidas e exaltadas.


Nós, da cidade da Romaria de Medianeira; nós, da cidade do Xis; nós da terra das universidades, imenso centro de ensino; nós, da memória ferroviária, com um centro histórico de invejável beleza a ser conservada e ser aberta à visitação.


Precisamos prestigiar todos esses lugares, cada um desses eventos, nos multiplicarmos em estar por lá, e provar dos sabores, sentir os aromas, fechar nossos olhos em oração, abrir nossos olhos para as belezas do que temos. Mas nunca, nunca nos esquecermos de enaltecer cada uma dessas conquistas, porque são só nossas e nos fazem ser únicos.
E isso não é necessariamente um bairrismo, mas um orgulho necessário de se ter.

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